VPN, DNS e IP: X formas de restrição de acesso para proteger o ambiente digital do seu negócio

A imagem mostra um profissional usando um laptop em um ambiente de servidores, com uma iluminação voltada para um ambiente de tecnologia. A presença de um crachá sugere que ele é um gestor ou responsável por TI, possivelmente lidando com configurações de segurança ou monitoramento. A cena pode representar a aplicação de medidas de segurança, como a utilização de uma VPN para restringir o acesso a sistemas e dados sensíveis, protegendo a rede e controlando quem pode acessar determinadas informações

A transformação digital trouxe diversos benefícios às empresas, mas também elevou os riscos de ciberataques e acessos não autorizados. 

Em um cenário onde o trabalho remoto, a conectividade em nuvem e a troca constante de dados sensíveis são comuns, implementar soluções robustas de restrição de acesso tornou-se essencial para proteger os ambientes digitais. 

Garantir que apenas pessoas autorizadas possam acessar sistemas críticos não é apenas uma boa prática; é uma necessidade para a continuidade dos negócios e a proteção de informações estratégicas.

Por isso, no artigo de hoje, vamos ver ferramentas eficazes para fortalecer a segurança digital.

O que são VPN, DNS e IP e como eles se relacionam com a segurança digital?

VPN (Virtual Private Network)

Uma VPN, ou Rede Virtual Privada, é uma tecnologia que cria um túnel seguro entre o dispositivo de um usuário e a rede que ele deseja acessar. Esse túnel criptografa todos os dados transmitidos, tornando-os ilegíveis para cibercriminosos ou outros agentes mal-intencionados. 

Além disso, a VPN oculta o endereço IP original do usuário, dificultando sua localização e rastreamento online

Empresas utilizam VPNs para permitir que funcionários acessem sistemas corporativos remotamente, sem comprometer a segurança de rede, se tornando uma barreira essencial contra interceptações de dados e ataques de redes públicas, como Wi-Fi , em locais públicos.

DNS (Domain Name System)

O DNS é como uma “agenda de contatos” da internet, traduzindo nomes de domínio legíveis por humanos (como www.exemplo.com) em endereços IP que os computadores utilizam para localizar servidores. 

Embora essencial para o funcionamento da web, um DNS mal configurado pode ser explorado em ataques como phishing ou redirecionamento para sites maliciosos. 

Soluções de DNS seguras, como filtros e bloqueios de sites suspeitos, ajudam a controlar o acesso a páginas e serviços indesejados, protegendo redes corporativas contra ameaças e limitando conexões a domínios confiáveis.

IP (Internet Protocol)

O endereço IP é o identificador único de dispositivos na internet ou em redes locais. É como um “endereço residencial” digital, permitindo que dados sejam enviados e recebidos corretamente. 

No contexto de segurança, controlar e restringir o acesso por IP é uma prática comum para evitar conexões não autorizadas. 

Por exemplo, empresas podem criar listas de IPs permitidos ou bloquear acessos de regiões geográficas específicas conhecidas por atividades maliciosas. 

Além disso, a utilização de endereços IP dedicados em redes VPN ou servidores DNS melhora a rastreabilidade e a segurança das comunicações digitais.

Essas tecnologias interagem de forma complementar, formando camadas de proteção contra ameaças cibernéticas. Juntas, elas ajudam a garantir que apenas usuários autorizados acessem informações sensíveis, além de proteger os dados em trânsito e bloquear interações maliciosas com a rede.

Formas de restrição de acesso para proteger o ambiente digital do seu negócio

  1. VPN (Virtual Private Network): criação de um ambiente seguro para acesso remoto

A VPN é uma solução para empresas que precisam permitir o trabalho remoto ou o acesso a sistemas corporativos de forma segura. 

Ao criar um túnel criptografado entre o dispositivo do usuário e a rede da empresa, a VPN impede que dados sensíveis sejam interceptados durante a transmissão. 

Ao ocultar o endereço IP do usuário e substituí-lo por um IP da rede corporativa, ela garante maior privacidade e dificulta o rastreamento por agentes mal-intencionados. 

Empresas que implementam VPNs fortalecem não apenas a segurança digital, mas também a produtividade de suas equipes, permitindo acesso remoto a qualquer hora e lugar.

  1. Bloqueio e filtragem de DNS: controle de acesso a sites e serviços

Controlar o acesso aos recursos da internet por meio do DNS é uma estratégia eficaz para evitar ameaças cibernéticas e aumentar a segurança digital. 

Com ferramentas de bloqueio e filtragem de DNS, empresas podem impedir o acesso a sites maliciosos, páginas de phishing ou domínios que possam comprometer dados sensíveis. 

Essas soluções também permitem restringir o uso da internet a sites confiáveis, garantindo um ambiente mais controlado. Além disso, configurando um DNS seguro, é possível rastrear e monitorar atividades, identificando possíveis brechas ou comportamentos suspeitos.

  1. Restrição por IP: controle de acessos baseado em localização

A restrição por IP é uma abordagem que adiciona uma camada de controle ao definir quais endereços podem se conectar a redes ou sistemas. 

Empresas podem criar listas de IPs autorizados (listas brancas) ou bloquear IPs suspeitos ou oriundos de regiões geográficas com histórico de atividades maliciosas. 

Essa prática é utilizada para proteger servidores críticos ou sistemas de gestão de dados, reduzindo os riscos de ataques de força bruta ou invasões não autorizadas. Ao restringir acessos por IP, a empresa limita significativamente as portas de entrada para invasores.

  1. Autenticação multifator (MFA): um escudo extra de segurança

A autenticação multifator é uma ferramenta indispensável para fortalecer o controle de acesso em ambientes digitais. 

Ela exige que o usuário valide sua identidade por meio de duas ou mais etapas, como senha, biometria ou código enviado para o celular. Essa abordagem reduz drasticamente o risco de invasões, mesmo que credenciais sejam comprometidas. 

implementar MFA aos sistemas corporativos garante que apenas usuários devidamente autenticados possam acessar dados empresariais ou ferramentas críticas, sendo uma solução altamente eficaz contra tentativas de roubo de identidade.

  1. Firewalls de próxima geração: barreiras inteligentes contra acessos não autorizados

Os firewalls de próxima geração vão além da função tradicional de bloquear tráfego indesejado. 

Eles utilizam inteligência artificial e análises avançadas para identificar padrões de comportamento, detectar ameaças em tempo real e prevenir ataques sofisticados. 

Essas soluções permitem o monitoramento granular de redes, estabelecendo políticas de acesso baseadas em aplicativos, usuários ou localização. 

Implementar firewalls atualizados é importante para empresas que buscam um controle proativo e inteligente contra acessos não autorizados, protegendo o ambiente digital de forma global. Combinando essas tecnologias, as empresas podem criar uma infraestrutura robusta e resiliente, garantindo maior proteção para dados sensíveis, sistemas e usuários.

Quais os desafios comuns ao implementar políticas de restrição de acesso?

A implementação de políticas de restrição de acesso é essencial para a segurança das empresas, envolvendo desafios técnicos, operacionais e de gestão. 

Alguns dos principais obstáculos associados às três áreas mencionadas são:

1. Configuração e manutenção de VPNs

A Virtual Private Network (VPN) é uma ferramenta poderosa para proteger o tráfego de dados, mas sua implementação e manutenção trazem desafios:

  • Complexidade de configuração inicial: configurar uma VPN para atender às necessidades de segurança e desempenho de uma empresa pode ser demorado e requer especialistas;
  • Escalabilidade: conforme o número de usuários aumenta, a VPN pode enfrentar problemas de desempenho. Isso demanda investimentos em infraestrutura, como servidores e largura de banda adicionais;
  • Manutenção contínua: atualizações de software, correção de vulnerabilidades e monitoramento de atividade requerem uma equipe dedicada para evitar interrupções ou brechas;
  • Compatibilidade com dispositivos: garantir que a VPN funcione em uma ampla gama de dispositivos (PCs, smartphones, tablets) o que pode ser desafiador.

2. Gestão de acessos por IP dinâmicos ou redes móveis

Restringir acessos com base em endereços IP pode ser complicado, principalmente quando os usuários dependem de IPs dinâmicos ou redes móveis.

  • IPs dinâmicos e endereços rotativos: muitos provedores de internet atribuem IPs de forma dinâmica, dificultando a aplicação de políticas estáticas. A necessidade de atualizar listas de permissões ou bloqueios em tempo real aumenta a complexidade;
  • Mobilidade dos usuários: funcionários que acessam sistemas corporativos enquanto se deslocam frequentemente mudam de rede (Wi-Fi, 4G/5G). Isso pode gerar inconsistências na autenticação e aumentar as chances de acesso negado;
  • Risco de bloqueio acidental: regras rígidas de IP podem bloquear usuários legítimos, impactando a produtividade e aumentando o volume de solicitações ao suporte técnico;
  • Dependência de tecnologias complementares: soluções como geo-restrição ou listas de permissões automáticas precisam ser bem implementadas, mas nem sempre são compatíveis com todos os sistemas legados.

3. Integração de autenticação multifator (MFA) em todos os sistemas

A autenticação multifator (MFA) é um dos métodos mais eficazes para proteger o acesso, mas sua implementação completa pode ser desafiadora.

  • Empresas com infraestrutura ultrapassada enfrentam dificuldades em integrar MFA em plataformas antigas ou sistemas personalizados, que podem não suportar protocolos modernos;
  • Resistência dos usuários: a adoção do MFA pode gerar resistência inicial, já que é visto como um processo adicional e, às vezes, incômodo. Educar os usuários e incentivar a adesão são passos críticos;
  • Custos adicionais: ferramentas de MFA, como aplicativos ou dispositivos físicos (tokens), têm custos iniciais e recorrentes, além de exigirem suporte técnico contínuo;
  • Gerenciamento de exceções: algumas situações (como ausência temporária do dispositivo de autenticação) exigem um plano B, o que pode introduzir vulnerabilidades temporárias;
  • Ataques sofisticados: mesmo o MFA pode ser alvo de ataques avançados, como phishing de códigos temporários ou sequestro de sessões. Isso exige atualizações constantes e monitoração contínua.

E para se preparar esses desafios é necessário:

  • Planejamento estratégico;
  • Treinamento e conscientização;
  • Automatização e monitoramento;
  • Consultoria especializada;
  • Testes e ajustes contínuos.

Cada empresa enfrentará desafios únicos ao implementar políticas de restrição de acesso, mas com planejamento e execução certos, é possível criar uma infraestrutura de segurança completa e funcional.

Como a Conecta Suite pode ajudar a implementar políticas de restrição de acesso eficazes?

Com recursos especialmente desenhados para otimizar a segurança e a eficiência, a Conecta Suite garante que sua empresa tenha controle total sobre quem, quando e como é acessado seus sistemas e ferramentas corporativos.

Outros recursos disponíveis são:

  • Limitação por dispositivos automatizada;
  • Controle de horários e acessos;
  • Desativação de licenças;
  • Relatórios detalhados.

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